quinta-feira, 24 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

geologia

Por não ser capaz de alcançar a perfeição espero que me dês o teu livro de instruções e o teu fabricante para poder ser assim, tão inquebrável, tão intocável e por vezes inatingível.

Poder ser um vidro que não parte ou risca ou então colorir porcelana com a tua cor perferida, ou simplesmente tornar-me em pó, riscar ou ser riscado por vezes torna-se chato mas deixa boas marcas na vida. Melhor é ser composta por camadas e poder escolher quais quero torna-se engracado mas ter de entender todos esses passos pode parecer aborrecido, mas também pode ser uma etapa a descobrir. Não me parece que sejam tudo assim tão simples.

Era muito bom se fossemos materiais geológicos.

flash

Tudo termina num momento, como se um sopro fosse, tudo passa, tudo se recorda.
Choramos lembranças, sorrisos, choramos magoas e até imagens, choramos presenças e choramos a dor.
Sim a dor, a dor de perder, a dor de ser mais fraco, a dor de pensar na ausência, a dor dos outros e dor do nosso sentimento por nada poder fazer. Por não poder correr, dar um sopro e inspirar a vida, por não poder dar uma bofetada na partida e um chuto na ausência, mas mais por saber que, por enquanto, aqui não seremos felizes por te ver sorrir.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ictus

Aquilo que passamos foi uma fase, foi uma era do nosso tempo que correu connosco, chorou connosco, riu,sentiu e pediu mais por todas essas passagens. Foi de todos os tipos e feitios, das mais banais às mais inéditas, das mais incrédulas as mais deixa lá e das nódoas até aquelas que provavelmente nem nos lembramos. Que vida, que sentimento de passado, conforme essa fase correu connosco também nos abandonou, também nos deixou sozinhas, minto, essa fase fomos nós que a abandonámos deixamos para trás ela só com todas as peripécias e ilusões, sonhos e passagens de vida, muitas delas esquecidas em folhas de papel rasgado e amarrotado num canto.
As minhas estão num caderno de capa azul, que trago comigo a três anos, espero por fim poder escrever a ultima frase nele, umas vez que as ultimas páginas se avizinham mas também espero que no caderno de cada uma de vós num caderno cor de laranja velho e a outra um caderno cor de tijolo se encontrem pequenas fases em que eu tenha escrito nelas.

nineteen

Acordo e caminho com sono, não sei o que me espera mas anseio que seja tranquilo, chego e bebo dessa tranquilidade e repiro essa paz e sei que na verdade isso é o amor da minha vida.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

?

Quanto tempo passou, quantas histórias fizemos e quantos dias passamos a contá-las...

17:50 pm

Avisei que ia chegar tarde...
não te pedi que esperasses por mim, mas mesmo assim fizeste-o, colocas-te a tua tristeza na mesa e a tua paciência no sofá, recostas-te a tua alma e estiveste tranquilo à espera de me sentir.
Não sei se era assim que querias que te encontrasse mas foi assim que gostei de te ver...